quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Contexto da Igreja primitiva de Cristo do séc. I, II e III


Nos três primeiros séculos após a morte de Cristo, os cristãos convertidos e os apóstolos foram muito perseguidos e mortos por imperadores romanos pagãos. Nesta época o Império Romano estava no auge de suas conquistas territoriais e sua religião predominante era uma mistura de diversas culturas pagãs (onde se imperava a idolatria de imagens, vários tipos de Deuses (politeísmo), homossexualismo, orgias, sacrifícios, feitiçarias, oráculos, etc, influenciadas pelas culturas Grega e Egípcia e povos bárbaros conquistados.

Jesus previniu seus seguidores das ferozes tempestades que deveriam açoitá-los nos vindouros séculos de perseguição, que se manifestaria contra todos os que cressem em Seu nome! Jesus declara: "Não vim trazer a Paz, mas a espada". 

É neste sentido que o evangelho é chamado de espada. "Se Me perseguiram a Mim, também perseguirão a vós" João 15:20; "Todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" II Timóteo 3:12

Os cristãos incomodavam pois pregavam o contrário da maioria que era pagã - eles pregavam a adoração a um único Deus e ao seu Filho – o monoteísmo - e apontavam fervorosamente contra todas as práticas pagãs. Isto incitou ódio aos cristãos e milhares foram definitivamente caçados pelos romanos, sofrendo as mais dolorosas mortes. Eram tratados como animais, colocados em arenas para servirem de comida aos leões famintos, para divertimento do povo romano. Muitos morreram crucificados como Jesus... foi um grande massacre nos 3 primeiros séculos depois da morte de Cristo. Quem não conhece a história de Nero, o imperador romano do séc.I. O reinado de Nero é associado habitualmente à tirania e à extravagância. É recordado por uma série de execuções sistemáticas, incluindo a da sua própria mãe e o seu meio-irmão, e sobretudo pela crença generalizada de que, enquanto Roma ardia pelo fogo, ele estaria compondo com a sua lira, além de ser um implacável perseguidor dos cristãos. *fonte Wikipédia.

A perseguição dos cristãos era tão grande que muitos faziam seus cultos em catacumbas subterrâneas para fugirem dos romanos. Tudo isso encontramos nos registros históricos e arqueologia.

Os esforços de Satanás para destruir a Igreja de Cristo foi em vão. Os obreiros eram mortos, mas o evangelho continuava sendo pregado, e o número dos que o aceitavam apenas aumentava. Os mártires se tornavam sementes e produziam mais e mais frutos!

O número dos cristãos crescia velozmente e faltou um controle sobre a verdade pregada. Idólatras recebiam parte da fé cristã, enquanto rejeitavam outras verdades essenciais. Professavam aceitar a Jesus, o Filho de Deus, mas não nutriam a convicção do pecado e não sentiam a necessidade de arrependimento ou de mudança do coração. Paganismo e cristianismo se misturavam, banalizando a verdade e corrompendo a fé. Alguns cristãos permaneceram firmes, outros eram favoráveis a que se modificassem algumas das características de sua fé.

Chegou a um ponto que era tanto cristão entre os romanos que o Imperador Romano Constantino do Sec IV d.C, decidiu se converter ao cristianismo, incorporando-a ao seu império como religião oficial, mas já com a oficialização de algumas mudanças! A partir daí nasce a Igreja Católica Apostólica Romana.

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